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terça-feira, 20 de junho de 2023

SLEÇÃO BRASILEIRA SINÔNIMO DE FRACASSO.

O Brasil viu chegar ao fim sonho do hexacampeonato no Qatar de forma amarga, com eliminação traumática nas quartas de final, sob vaidades e excesso de individualismo, brincadeirinhas, dancinhas, cabelinhos tingidos de loiro e falta de foco e seriedade no oficio de se jogar bola por parte de alguns jogadores, especialmente do meio de campo para a frente.
Eles sabem que mesmo perdendo ou ganhando, recebem premios gordos.
Foram exatos 27 dias desde que o avião da seleção brasileira pousou em Turim, na Itália, até o que decolou para deixar Doha, no Qatar, no último sábado (10). Entre um momento e outro, a eliminação da Copa do Mundo, com a confiança no hexacampeonato dando lugar a um sentimento amargo. Há certeza no time de Tite: era possível ter ido muito além das quartas de final.   



O discurso de jogadores e comissão técnica foi semelhante, o de uma das derrotas mais doloridas – se não a mais – das respectivas carreiras. É que esses 27 dias foram só uma reta final de quatro anos de preparação, que caem por água abaixo nos minutos finais da prorrogação contra a Croácia e depois com a queda nos pênaltis, decretando a eliminação e o fim do sonho e muita lenga lenga e desculpas esfarrapadas.
O Brasil foi da euforia pela confiança no hexa à decepção com a eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo do Catar. A derrota para a Croácia nos pênaltis representou a quinta queda seguida para um rival europeu e decretou o fim do ciclo de Tite no comando da seleção brasileira.

Se não foi tão vexatório quanto o histórico 7 a 1 sofrido para a Alemanha na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, o revés para os resilientes croatas, que nunca perderam uma disputa de pênaltis em Copas, é muito sentido pelos torcedores sofrendo minuto por minuto.
Tite poderia ter testado mais vezes atletas versáteis dentro do futebol brasileiro a exemplo  Hulk excelente atacante do Galo Mineiro,  e também falhou em não dar chance a alguns jogadores que atuam em posições importantes. O treinador perdeu o titular Danilo no primeiro jogo e improvisou Éder Militão em três partidas. O questionado Daniel Alves foi titular apenas diante de Camarões, quando somente os reservas jogaram.



O treinador brasileiro não soube se valer de sua segunda Copa do Mundo e da experiência e dissabores de uma competição de tiro tão curto, em que errar sempre significou o fim de linha, como aconteceu diante da Croácia, de novo, nas quartas de final. Portanto, Tite sucumbiu abraçado ao seu elenco no segundo mata-mata após a fase de grupos no Catar, em que o time ficou em primeiro lugar, com duas vitórias e uma derrota. Na Rússia, também sob o seu comando, aconteceu a mesma coisa com a seleção brasileira: derrota para a Bélgica por 2 a 1 antes de chegar à semifinal.
Agora, a seleção brasileira vai permanecer 24 anos sem ganhar uma Copa do Mundo, mesmo período do tri, em 1970, para o tetra, em 1994.
Tite dá adeus ao comando do Brasil com sua falta de comando e moral para dirigir nada.
Na sua sacola,  dois fracassos em Mundiais, e seis anos seguidos de trabalho, coisa rara no comando do Brasil. Mas a CBF teve tantos problemas nesse ciclo, com afastamento de seu presidente, por exemplo, que o futebol ainda conseguiu passar ileso nas Eliminatórias. Ocorre que os jogos na América do Sul não servem mais de parâmetro para o Brasil em Copas.
Para mim, as sujeiras da corrida presidencial, e seu resultado final, contribuiram para o fracasso do Brasil na copa !!!

JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA
jjsound45@gmail.com
 

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